As verdadeiras Pin Ups

Pin Ups: 
A palavra pin-up pode se referir a fotos desenhos, pinturas, ilustrações onde mulheres são retratadas em poses sensuais com ar de ingenuidade. 

Desenhadas ou fotografadas em revista ou em calendário, elas encarnam há um século o ideal feminino de homens carentes. A pin-up não é uma mulher de verdade, e sim uma fantasia: ela é feita para ser devorada com os olhos, e não para casar. Momento de glória: 1930-1950

Estereótipo da garota pin-up: Uma garota de papel que os esportistas nos vestiários ou os soldados nos quartéis penduravam (ou penduram) por meio de alfinetes (to pin-up), há mais de um século. 

A bela está sempre desnudada, porém raramente nua. Isso porque o gênero
pin-up, também chamado “cheesecake”, é mais lúdico. Os homens permanecem fora do cenário; as partes intimas ficam escondidas e o ato sexual fica apenas no imaginário. Por isso, hoje a pin-up é considerada  obsoleta, pois vivemos numa era de liberação sexual.
A pin-up mais célebre do século 20, Marilyn Monroe, contribuiu de maneira considerável para impor o clichê da boneca loira, passiva e inocente, à espera do bem-querer do homem. Contudo, “a pin-up não é um símbolo mais misógino do que qualquer outro no campo artístico”, corrige Maria Buszek, autora do livro “Pin-up Grrrls – Feminism, Sexuality, Popular Culture” (2006) e mestre de conferências no Kansas City Art Institute. “Ela refletiu ao mesmo tempo as atitudes vis-à-vis da sexualidade feminina e as esperanças de mudança”.

Pinup: pinturas com fotografias originais


















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